Lúcia dos Santos, nascida em Portugal, de uma família muito humilde, foi destinatária – junto com os primos Francisco e Jacinta Marto – de uma série de aparições da Virgem Maria na localidade de Cova da Iria, perto de Fátima.
Após a morte prematura dos primos, atingidos pela influenza “espanhola”, entrou no Instituto de Santa Doroteia com o nome de Irmã Maria Lúcia de Nossa Senhora das Dores. Desejosa, desde a última aparição, de fazer-se monja carmelita, entrou no mosteiro de Coimbra, onde se tornou Irmã Maria Lúcia de Jesus e do Coração Imaculado. Na plurissecular história das aparições marianas, Irmã Lúcia (como é mais conhecida) foi a vidente que viveu mais tempo, projetando sobre todo o século XX a luz da mensagem dolorosa e materna da Virgem, preocupada com a salvação das almas, especialmente as almas dos pecadores.
Morre no Carmelo de Coimbra em 13 de fevereiro de 2005, aos 98 anos. Desde 2006 os restos mortais da vidente repousam ao lado dos de Jacinta Marto (beatificada no ano 2000, junto com o irmão Francisco) na Basílica de Nossa Senhora do Rosário, que faz parte do santuário de Fátima.
Em 13 de fevereiro de 2008, o Papa Bento XVI concedeu o decreto de dispensa dos cinco anos de espera da morte de Irmã Lúcia, para que a Causa pudesse ser prontamente iniciada, correspondendo à grande fama de santidade da Serva de Deus.
A investigação diocesana sobre “vida, virtudes e fama de santidade” encerrou-se em 11 de fevereiro de 2017 na diocese de Coimbra. Em 14 de setembro de 2018 foi concedido o decreto de validade.
Incontro con il Cardinale Saraiva Martins
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